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Mudança no sistema de compra impediu novos golpes em loja de departamento, diz polícia

João Pedro Lamas

Foto: Fernando Ramos (Arquivo Diário)

Após um mês da mudança no sistema de compras de uma das maiores lojas de departamento do Brasil, mais nenhum caso de estelionato envolvendo ela foi registrado em Santa Maria. A informação é da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), que investiga os casos.

De acordo com a 1ª DP, pelo menos 32 ocorrências de estelionato envolvendo a Lojas Renner foram registradas entre julho e agosto deste ano. Cinco dos casos envolvem diretamente a filial em Santa maria. Os demais, santa-marienses que foram lesados a partir de filiais nas cidades da Região Metropolitana e dos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Conforme a polícia, o golpe se dá por meio do cartão da loja, que é fraudado e usado para fazer compras fora da cidade onde a vítima reside. Há relatos de vítimas que dizem ter sido surpreendidas, por exemplo, com compras em São Paulo, quando, no período que consta no extrato da loja, estavam em Santa Maria.

A 1ª DP diz que os clientes da loja foram lesados em valores que giram entre R$ 700 e R$ 4 mil. Na avaliação da delegacia, o sistema antigo da loja era "burlado facilmente". Acredita-se que o golpe partiria de dentro da loja, no momento da coleta de dados para a confecção do cartão ou durante o processo de emissão. Qualquer pessoa, com esses dados, poderia efetuar uma compra na loja no nome do titular. Por isso, sugeriu mudá-lo.

O caso é de conhecimento das Lojas Renner. Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa informou que tinha mudado o sistema do cartão mudou para evitar golpes. O novo sistema funciona a partir de biometria (tanto digital quanto facial). Assim, nenhuma pessoa, além da titular do cartão, poderá fazer débitos por meio dele.

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Para os clientes que se sentirem lesados, a assessoria de comunicação informou que a empresa tem cancelado os débitos indevidos após avaliação dos casos. É necessário, para tanto, que o cliente faça o registro policial na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) e o leve até a loja.

A investigação policial busca identificar quem são os responsáveis pela fraude. A loja de departamento abriu um procedimento interno com o mesmo objetivo. Mais informações não foram repassadas à reportagem.

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